E num crucial momento, o derradeiro,
Sinto esvair-se o amor como o vil dinheiro
Que se entrepõe entre nós,atormentando-nos,
Fazendo-nos sentir a indiferença dos estranhos
Passantes mal vividos,mal dormidos,
Robôs da vida e do metal,escavos.
E tu,que afago ameno,
Que doce candura.
Tuas grossas mãos em forma de ternura
Acaricia meu lânguido pescoço de amor carente,
Me faz de novo mulher envolvente
Que fui nos idos de minha vivença,
Enquanto teus olhos transpassavam meu corpo
Ferindo-me as entranhas,
E faz levantar o dorso da gazela nua
Que se dispôs ser tua.
E eu,
Que estranho esse amor que me faz de ti escravo.
É uma obcessão que me deixa às claras,
Me consome inteiro,
Me diminui no canto de um banheiro.
E as grossas mãos que te acariciavam
E na ânsia do amor te envolvia,
Voluptosamente se rebelam
E num ato contínuo,flagelante
Fantasiam minha agonia.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
INFINITO
Assim como o condor vôa para o mais alto dos montes,
Estes meus versos voarão para o infinito
Levando este amor que extravasa em meu peito.
Estes meus versos voarão para o infinito
Levando este amor que extravasa em meu peito.
LEMBRANÇAS
Do teu corpo nu o calor
Dos teus olhos verdes a lembrança;
Foi tudo o que me restou de você.
Dos teus olhos verdes a lembrança;
Foi tudo o que me restou de você.
MULHER
Um dia, quando te for os anos
Mas te restar a vida,
E de mim a horrenda máscara se apoderar,
Iremos juntos desfolhar a vida
Que dia a dia nós vimos passar.
Não haverá por certo de te recordar de mim
Que te consumi com loucos pensamentos,
Num ciume atroz,num gradual tormento,
E te cantei em versos,rimas e prosas,
Enquanto ias pelas ruas tão garbosa.
O teu sorriso,qual brisa serena
A refrescar teu rosto nas manhãs amenas,
Tem a candura celestial dos anjos
tem a ternura dos teus vinte anos
Mas de ti,nem ao menos um afago,
Apenas um sorriso sem maldade
Será o segredo de toda esta verdade
que guardarei comigo para sempre,
Até quando partir para a eternidade.
Mas, um dia tambem quando partires
Depois dos anos te haver consumido.
Nos encontraremos de novo,no infinito.
E sem meias-palavras,num téte-a-téte franco
Dirte-ei baixinho num coral de anjos:
Mulher; eu te amei tanto.
Mas te restar a vida,
E de mim a horrenda máscara se apoderar,
Iremos juntos desfolhar a vida
Que dia a dia nós vimos passar.
Não haverá por certo de te recordar de mim
Que te consumi com loucos pensamentos,
Num ciume atroz,num gradual tormento,
E te cantei em versos,rimas e prosas,
Enquanto ias pelas ruas tão garbosa.
O teu sorriso,qual brisa serena
A refrescar teu rosto nas manhãs amenas,
Tem a candura celestial dos anjos
tem a ternura dos teus vinte anos
Mas de ti,nem ao menos um afago,
Apenas um sorriso sem maldade
Será o segredo de toda esta verdade
que guardarei comigo para sempre,
Até quando partir para a eternidade.
Mas, um dia tambem quando partires
Depois dos anos te haver consumido.
Nos encontraremos de novo,no infinito.
E sem meias-palavras,num téte-a-téte franco
Dirte-ei baixinho num coral de anjos:
Mulher; eu te amei tanto.
domingo, 30 de agosto de 2009
APOLOGIA AO HEROI
Roubaste-me a vida no explendor dos anos,
Tiras-me o direto de fazer tantos planos
Ao lado desses filhos a quem tanto amo.
Enfrentei os perigos,
Corri as vielas das favelas
Destemido, arisco,
Envolvido num emaranhado de olhares assustados
Que partiam de todos os lados.
Era o dever que me consumia
Era o suicida,
Era o parto chegado,
Era o homem afogado,
Era o preso do assalto,
Era a greve,
O ladrão,
O incêndio que ardia,
Era eu...
Eu que socorria.
Era o dia passado,
Eram os braços esperados.
Da mulher sorridente,
O beijo envolvente.
Era o herói que chegava.
Anônimo herói; Sem glorias,sem laços,
Mas que passo a passo seguia os rastros do delinqüente exterminador.
Anônimo herói.
Sem nome,sem busto,sem praça e sem rua,
Um dia foi pego de surpresa
E tombou morto sem defesa.
Esses versos é uma homenagem a todos os policias militares que morreram e que morrem no cumprimento do dever.O autor.
Tiras-me o direto de fazer tantos planos
Ao lado desses filhos a quem tanto amo.
Enfrentei os perigos,
Corri as vielas das favelas
Destemido, arisco,
Envolvido num emaranhado de olhares assustados
Que partiam de todos os lados.
Era o dever que me consumia
Era o suicida,
Era o parto chegado,
Era o homem afogado,
Era o preso do assalto,
Era a greve,
O ladrão,
O incêndio que ardia,
Era eu...
Eu que socorria.
Era o dia passado,
Eram os braços esperados.
Da mulher sorridente,
O beijo envolvente.
Era o herói que chegava.
Anônimo herói; Sem glorias,sem laços,
Mas que passo a passo seguia os rastros do delinqüente exterminador.
Anônimo herói.
Sem nome,sem busto,sem praça e sem rua,
Um dia foi pego de surpresa
E tombou morto sem defesa.
Esses versos é uma homenagem a todos os policias militares que morreram e que morrem no cumprimento do dever.O autor.
O MOLEQUE
Menino levado,
Menino traquina,
Que a pipa empina
Ao vento a bailar
Menino levado
De pés no chão,
Que vive correndo
Atrás dos balões
Que de tanto brincar,
Dorme sozinho
Sentado ao sofá.
Menino tranqüilo,
Que ri com seus sonhos.
Descanse feliz,
Que eu vou te velar.
Menino traquina,
Que a pipa empina
Ao vento a bailar
Menino levado
De pés no chão,
Que vive correndo
Atrás dos balões
Que de tanto brincar,
Dorme sozinho
Sentado ao sofá.
Menino tranqüilo,
Que ri com seus sonhos.
Descanse feliz,
Que eu vou te velar.
SIGA SEMPRE EM FRENTE
Siga sempre em frente
Siga,
Siga sempre em frente,
Mesmo sem saber para onde ir
Ou se o futuro lhe será adverso.
Siga.
Siga sempre em frente,
Pois voltando ao passado
Poderás deparar com os dissabores
Que por muitas vezes o deixaste frustrado
Siga.
Siga sempre em frente
Sem ter hoje arrependimento pelo dia de ontem,
E sem se arrepender amanhã pelo dia de hoje.
Pois o amanhã,será sempre um novo dia
Cheio de venturas.
E mesmo que nessa caminhada venha tropeçar
Muitas vezes.
Siga.
Siga sem pré em frente.
Siga,
Siga sempre em frente,
Mesmo sem saber para onde ir
Ou se o futuro lhe será adverso.
Siga.
Siga sempre em frente,
Pois voltando ao passado
Poderás deparar com os dissabores
Que por muitas vezes o deixaste frustrado
Siga.
Siga sempre em frente
Sem ter hoje arrependimento pelo dia de ontem,
E sem se arrepender amanhã pelo dia de hoje.
Pois o amanhã,será sempre um novo dia
Cheio de venturas.
E mesmo que nessa caminhada venha tropeçar
Muitas vezes.
Siga.
Siga sem pré em frente.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O MOÇO (Moacyr Sacramento)" O MOA" Conservatoria
Não me perguntem quantos anos tenho;
e sim,
quantas cartas mandei e recebi.
Se mais jovem,se mais velho... o que importa,
se ainda sou um fervilhar de sonhos,
se não carrego o fardo da esperança morta !
Não me perguntem quantos anos tenho;
e sim,
quantos beijos troquei - Beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa,
se aproveito de tudo a cada instante
e se bebo da taça gota a gota...
Ora ! Então pouco se me dá que gota resta !
Não me perguntem quantos anos tenho:
mas...
queiram saber de mim se criei filhos,
queiram saber de mim que obras eu fiz,
queiram saber de mim que amigos tenho
e se a alguém, pude eu, tornar feliz.
Não me perguntem quantos anos tenho
mas...
queiram saber de mim que livros li,
queiram saber de mim por onde andei,
queiram saber de mim quantas histórias,
quantos versos ouvi, quantos cantei.
E assim, somente assim, todos vocês,
por mais brancos que estejam meus cabelos,
por mais rugas que vejam no meu rosto,
terão vontade de chamar-me: O MOÇO !
E ao me verem passar aqui... ali...
não saberão ao certo a minha idade,
mas saberão, por certo, que eu vivi !
e sim,
quantas cartas mandei e recebi.
Se mais jovem,se mais velho... o que importa,
se ainda sou um fervilhar de sonhos,
se não carrego o fardo da esperança morta !
Não me perguntem quantos anos tenho;
e sim,
quantos beijos troquei - Beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa,
se aproveito de tudo a cada instante
e se bebo da taça gota a gota...
Ora ! Então pouco se me dá que gota resta !
Não me perguntem quantos anos tenho:
mas...
queiram saber de mim se criei filhos,
queiram saber de mim que obras eu fiz,
queiram saber de mim que amigos tenho
e se a alguém, pude eu, tornar feliz.
Não me perguntem quantos anos tenho
mas...
queiram saber de mim que livros li,
queiram saber de mim por onde andei,
queiram saber de mim quantas histórias,
quantos versos ouvi, quantos cantei.
E assim, somente assim, todos vocês,
por mais brancos que estejam meus cabelos,
por mais rugas que vejam no meu rosto,
terão vontade de chamar-me: O MOÇO !
E ao me verem passar aqui... ali...
não saberão ao certo a minha idade,
mas saberão, por certo, que eu vivi !
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