segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MULHER

Um dia, quando te for os anos
Mas te restar a vida,
E de mim a horrenda máscara se apoderar,
Iremos juntos desfolhar a vida
Que dia a dia nós vimos passar.

Não haverá por certo de te recordar de mim
Que te consumi com loucos pensamentos,
Num ciume atroz,num gradual tormento,
E te cantei em versos,rimas e prosas,
Enquanto ias pelas ruas tão garbosa.

O teu sorriso,qual brisa serena
A refrescar teu rosto nas manhãs amenas,
Tem a candura celestial dos anjos
tem a ternura dos teus vinte anos

Mas de ti,nem ao menos um afago,
Apenas um sorriso sem maldade
Será o segredo de toda esta verdade
que guardarei comigo para sempre,
Até quando partir para a eternidade.

Mas, um dia tambem quando partires
Depois dos anos te haver consumido.
Nos encontraremos de novo,no infinito.
E sem meias-palavras,num téte-a-téte franco
Dirte-ei baixinho num coral de anjos:
Mulher; eu te amei tanto.

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